24/09/2007

O GUARDA-CHUVA AMARELO

O GUARDA CHUVA AMARELO
Era uma vez uma cidade cinzenta e triste, onde, quando chovia, todos os habitantes giravam pelas ruas com guarda-chuvas pretos. Sempre, rigorosamente, pretos.
Sob o guarda- chuva todos tinham um rosto fechado e triste... E não pode ser diferente debaixo de um guarda-chuva preto!
Um dia, porém, em que chovia a cântaros, mais densamente do que nunca, apareceu improvisamente um homem um tanto bizarro que caminhava com um guarda-chuva amarelo. E, como se não bastasse, aquele homem sorria.
Alguns transeuntes olhavam-no escandalizados por debaixo do negro guarda-chuva que os protegia, e murmuravam:
Vejam que indecência! É realmente ridículo com aquele seu guarda-chuva amarelo. Não é nada sério! A chuva, porém, é uma coisa séria e o guarda-chuva não pode ser senão preto!
Outros se encolerizavam e comentavam:
- Mas ... que idéia é aquela de andar por aí com um guarda-chuva amarelo? Aquele fulano é apenas um exibicionista, alguém que deseja fazer-se notar a qualquer custo. Não é nada divertido! De fato, nada havia de divertido naquela cidade, onde sempre chovia e os guarda-chuvas eram todos pretos.
Só a pequena Natasha não sabia o que pensar. Um pensamento passava-lhe pela cabeça com insistência: “Quando chove, um guarda chuva é um guarda-chuva. Amarelo ou preto que seja, o que conta é ter um guarda-chuva que proteja da chuva”. Além disso, a pequena percebia que aquele homem debaixo do seu guarda-chuva amarelo tinha a aparência de estar perfeitamente contente e feliz. E se perguntava o porquê.
Certo dia, à saída da escola, Natasha percebeu que esquecera seu guarda-chuva preto em casa. Teve que ir para casa na chuva.
Por um acaso o homem de guarda-chuva amarelo passou por ela e lhe ofereceu proteção. E ela aceitou.
Aceitou e protegeu-se sob o guarda-chuva amarelo junto àquele homem gentil.
Entendeu, então, por que ele era feliz: debaixo do guarda-chuva amarelo o mau tempo não existia mais! Havia um grande sol quente em céu azul, onde os passarinhos voavam gorjeando.
O homem então contou para Natasha que ele também andava de guarda-chuva preto e então só via o mundo escuro e sem vida, até que um senhor passou por ele e lhe ofereceu abrigo debaixo do seu guarda-chuva amarelo, foi então que percebe que o mundo tem a cor que a gente quer, o sem que a gente quer, a vida que a gente quer.
Mas explicou para Natasha que aquele guarda-chuva era de todo mundo. Quando chegaram diante da casa de Natasha, despediram.
Logo que o homem, afastando-se, desapareceu, a menina percebeu que tinha nas mãos o seu guarda-chuva amarelo. Aquele homem gentil, porém, quem sabe onde estava...
Dessa forma, Natasha conservou o guarda-chuva amarelo, mas já sabia que logo teria trocado novamente de dono, passaria para outras mãos, para abrigar da chuva e levar o “Bom Tempo” a outras pessoas.

Atividades:

1) Contar a história para os alunos.
2) Discutir o que a história quer nos dizer.
3) Escrever no caderno as palavras desconhecidas e procurar o seu significado.
4) Pegar o seu guarda-chuva amarelo feito de EVA e escrever nele o que deve ter em nossa vida, na nossa família, na escola e na sociedade para que tenhamos um “bom tempo”.
5) Para finalizar, cada um deverá produzir uma flor com papel dobradura. Depois de pronto escrever em seu interior qual a semente que queremos que floresça dentro do nosso coração para tornar-nos pessoas felizes. (Deverá ser colado em um painel contendo a seguinte frase: “Deus colocou em nosso coração a semente do amor.”)

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